-Você não vai querer ferir o garoto, Harvey! (começa com a fala do Batman)
-Não se trata daquilo que eu quero, se trata do que é justo! Você disse que poderíamos ser homens decentes em tempos indecentes. Mas você estava errado... O mundo é cruel. A única forma de justiça nesse mundo cruel é o acaso.(...)
- O que houve com Rachel não foi o acaso. Nós decidimos agir. Nós três.
-Então porque foi só eu que perdi tudo?
-Não foi...
-O coringa me escolheu...
-Porque você é o melhor da gente. Ele queria provar que até mesmo alguém tão bom como você pode se corromper.
E assim ao acaso, Harvey Dent tentou matar Batman, ele mesmo e uma criança. Confesso leitor, gosto dessa relação de justiça ao acaso. Assim como Harvey sou bem pessimista. Pessoas decentes ficam para trás. Pessoas boas constantemente sofrem o risco de perder aquilo que tem.
Acho interessante também quando ele conversa com Batman sobre Rachel.
Ele afirma “perder tudo”. Batman nega. A negativa que na verdade veio de Bruce Wayne e de forma sincera. Porém Bruce usa uma mascara, o que impede Harvey de encontrar alguém para compartilhar sua dor.
A sociedade exige uma mascara. E essa mascara nos impede de mostrar a nossa dor. De compartilhar a nossa dor. A sociedade de mascarados não dá espaço para a tristeza. E por isso Harvey morreu como vilão. Se sentindo sozinho.
Tentei postar a cena, não consegui. Aos interessados:
http://www.youtube.com/watch?v=lY7xhnJtlkE
E continuo a dizer, Batman explica a logística desse mundo. Basta olhar as coisas de uma outra forma. Obrigado pela leitura!
Quer dizer que és escritor... massa!
ResponderExcluirÉ, usamos máscaras mesmo!
ResponderExcluirE leva um tempo até podermos tirar a máscara com uma pessoa específica. Leva tempo, amor e entrega (mesmo que o amor em questão seja amizade).
Mas é possível! Ainda mais se há confiança de que a pessoa não achará ruim te ver sem máscara...
Já tirei minha máscara pra vc algumas vezes... espero q vc saiba!
:***
Não existem pessoas boas ou ruins. O que determina é a circunstância em que elas tomam suas decisões e como tais decisões afetam sua própria vida e a dos outros.
ResponderExcluirNão basta ser uma boa pessoa, o importante é ser uma pessoa competente, que transforma suas qualidades nos resultados esperados.
ao segundo anonimo (ou seria o mesmo que o primeiro?)
ResponderExcluiracho engraçado vc comentar meu post de mascaras. sendo vc um anonimo, já está mascarado. haha!
não concordo com algo que vc disse:
"Não basta ser uma boa pessoa, o importante é ser uma pessoa competente, que transforma suas qualidades nos resultados esperados."
Hittler era super competente no que fazia. O que não foi necessariamente bom... Pelo menos não sob minha ótica.
Adoro a polêmica e a discordância. O exemplo foi para vc pensar. ;D
Já que você gosta de exemplos, lá vai outro: Se o seu objetivo é ser bom para as pessoas, só ser uma boa pessoa nem sempre é o suficiente. É preciso de uma série de fatores: ser bem humorado e divertido não significa que você vai divertir e trazer felicidade para as pessoas ao seu redor. Em algumas situações você vai ser chamado de idiota e tolo, por exemplo. Em outras você não vai conseguir quebrar o gelo com as pessoas, e por aí vai.
ResponderExcluirÉ isso que eu me refiro como competência: saber usar as qualidades que tem (bom humor, ser divertido) para atingir os objetivos (fazer bem as pessoas) estabelecidos. Não basta ter bondade, é preciso ter atitude. Saber agir certo na hora certa.
Muitas vezes é neste ponto que nós fracassamos e perdemos a esperança: temos qualidades mas não sabemos usá-las e consequentemente, não conseguimos atingir nossos objetivos.
ResponderExcluirEssa foi pra você pensar. :D