domingo, 23 de dezembro de 2012
O natal e seus valores
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Sonhos de infancia
Um sonho de infância já foi realizado. E se tudo der certo, realizo outro. Da minha maneira torta e distorcida de enxergar as coisas. Parecendo uma criança. E para isso terei que sair da minha rotina, da minha zona de conforto. O desafio tá ai. Agora é fazer as coisas acontecerem.
Obrigado pela leitura!
sábado, 13 de outubro de 2012
Claustrofobia Social
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
O primeiro poema
Soneto da esperança
Algo que nos fascina e encanta
Sentimentos que iludem, mas que a gente ama
Amamos por iludir e nos iludimos
Simplesmente por amar
(cara, o que isso quer dizer?)
Amar é mesmo tudo?
Amor não correspondido
É como lágrimas que saem de um rosto perdido
Lágrimas de tristeza, ou de esperança
a gente aprende a ser feliz
como uma criança
Não devemos perder a confiança
Acreditar sempre na alegria
e ter sempre esperança.
Pobre adolescente rejeitado...Hoje em dia vejo e acho bem brega. No entanto leitor, confesso: gosto da ultima parte. E agora sei que foi através da escola que tive meu primeiro contato com a arte. E agora posso concordar em dizer que isso ajudou a me formar como indivíduo. Ainda que de forma sutil.
Obrigado pela leitura!
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
On the road
"E me arrastei, como tenho feito toda minha vida...indo atrás das pessoas que me interessam...porque os únicos que me interessam são os loucos... os que estão loucos para viver, loucos para falar...que querem tudo ao mesmo tempo, aqueles que nunca bocejam e não falam obviedades mas queimam... queimam... queimam como fogos de artificio em meio á noite."
(Sal Paradise)
"Não sei o que há de errado comigo. Faço coisas estúpidas e penso de maneira distorcida. Não quero me consumir como chama."
(Dean Moriaty)
Acredito que em alguns momentos todos fazem o mesmo que Sal Paradise. Vão atrás dos loucos, talvez por se contagiar com a energia deles.
Acredito que em alguns momentos todos se veem como Dean. Alguém diferente dos padrões convencionais,torto e errado.
Tentando adaptar o que trazem esses dois personagens a nossa realidade, as vezes o que queremos é estar aberto á loucura. E nos consumir como chama. Mesmo que por alguns segundos.
Obrigado pela leitura!
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Dejavu
A fala dela lembrava levemente aquela cena que ele gostava tanto:
A realidade era muito menos dramática que o sonho de Teddy com Dolores. Diferente do sonho, ele insistia em ir embora. Era o momento certo.
-Você precisa pensar...
O envelope roxo, aquelas palavras...as paredes pintadas daquele tom avermelhado e a certeza de que aquilo era o melhor para o momento.
Envelope Roxo...
-Você precisa pensar.
Seu subconsciente lhe pregava uma puta peça. Já havia sonhado, não se sabe quando, que entregava um envelope a aquela garota. Um envelope roxo. E ao acordar daquele sonho, havia estranhado a forma como pareceu real.
Deve ser isso que as pessoas chamam de dejavu. Era uma sensação assustadoramente encantadora. Daquelas que te fazem arrepiar toda vez que você lembra.
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Pecado capital
Maldita é a gula que me assombra diariamente.
E aquele que não tiver pecados, que atire a primeira pedra. De preferencia nesse blogueiro obeso.
Hey, obrigado pela leitura. (:
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Teoria do Caos
O acidente aconteceu a exatos oito anos atrás. Engraçado essa tal de teoria do caos. Se o cachorro não tivesse atravessado a rua, se o motorista não tivesse visto o cachorro, se eu não tivesse memória e um blog, vc leitor não estaria lendo esse texto. Isso me faz pensar no grande reflexo proporcionado por nossas pequenas ações. “o bater de asas de uma borboleta pode provocar um tufão do outro lado do mundo.” Ainda bem que existem filmes para explicar teorias.
domingo, 6 de maio de 2012
"E a loucura finge que isso tudo é normal"
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Discurso de aniversário III
Caro leitor, simplesmente tenho que te agradecer! Por mais uma leitura!
sábado, 7 de abril de 2012
É o Rei leão ensinando a gente!
Simba em crise existencial...
-É, o passado pode doer. Mas do jeito que eu vejo, vc pode fugir dele, ou aprender com ele!
Televisão e desenhos em excesso não valem muita coisa. Mas Rei Leão sim vale a pena rever. Esquecendo é claro, todo aquele papinho das mensagens subliminares.
Obrigado pela leitura.
sexta-feira, 30 de março de 2012
As 4 leis do espiritismo ensinada na Índia.
A primeira diz: “A pessoa que vem é a pessoa certa“.
Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.
A segunda lei diz: “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido“.
Nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa…” ou “aconteceu que um outro…”. Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.
A terceira diz: “Toda vez que você iniciar é o momento certo“.
Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.
E a quarta e última afirma: “Quando algo termina, ele termina“.
terça-feira, 27 de março de 2012
E o tempo?
-E se por um acaso eu pedir algo diferente para alguém? Algo para sair da rotina, tipo uma carta?
Não, não vou te escrever uma carta, não tenho tempo...
quinta-feira, 15 de março de 2012
Mãos frias.
Caro leitor,
Em toda minha vida, sempre me considerei muito transparente. E assim como cada um de vcs, tenho comportamentos bem próprios meus. Um deles está ligado a temperatura das minhas mãos. Já ouvi falar em curso para energização das mãos. Pode até parecer ridículo a primeira vista. Mas há muitos ramos da saúde e muitas culturas que acreditam que mãos frias é um sinal de problema. Se não me engano o reiki acredita nisso. E talvez, eu acredite. Porque ao longo da minha vida, minhas mãos sempre estiveram constantemente frias enquanto eu vivenciava uma sensação semelhante a algum tipo de perda. Quando falo de perda, falo no sentido genérico. Perda da inocência, propriamente dita.
Acontece que esse ano, decidi crescer. Virar mais homem em 2012 e menos menino. Em determinados momentos, a vida ensina isso a gente. Outro dia li sábios dizeres sobre a vida. 'Aprendi a amar menos, o que foi uma pena, e aprendi a ser mais cínica com a vida, o que também foi uma pena, mas necessário. Viver pra sempre tão boba e perdida teria sido fatal. ' (facebook de Daniela Carauta, haha!).
Talvez seja essa a meta. Ser mais cínico com a vida. Então decidi tomar algumas decisões drásticas, para um bem maior. A primeira delas é tentar priorizar o meu (provável) ultimo ano de faculdade. Isso inclui abrir mão de atividades que possam me tirar do foco (como o futebol de madrugada que eu tanto gostava) e outras coisas que nem vale a pena citar. Deixo claro, isso não inclui deixar de me divertir ou de fazer atividades prazerosas. Voltei ao teatro por acreditar que é uma atividade que me faça manter o foco, além de moldar e consolidar muitos conceitos que tenho sobre a vida.
Nessa tentativa de mudar alguma coisa ganho muito. E perco muito. Toda perda reside de um luto. Atualmente me questiono se meu luto é real ou irreal. Essa semana, pela primeira vez em minha vida, uma paciente que eu cuidava veio a falecer. Hoje testemunhei uma tentativa mal sucedida de reanimação cardíaca. E nessas horas, confesso sentir uma saudade de voltar atrás e voltar a ser menino. Mas a vida não deixa. O mundo não deixa. Talvez nem as pessoas que me cercam deixem.
Crescer dói tanto porque perdemos muito ao longo do caminho. E surpreendentemente, no momento em que me vejo mais ‘enlutado’, vejo minhas mãos quentes. Para os religiosos, esse deve ser um sinal divino que me motiva a seguir em frente. Para os céticos, isso é só um sinal de que estou no caminho certo. Mas eu sinceramente prefiro acreditar que essa é uma tentativa muito bem executada do meu corpo de enganar minha mente a não se lamentar tanto e seguir em frente. Porque não estamos falando apenas de perdas. Estamos falando de crescimento.
E assim tento continuar seguindo. Crescendo. Mantendo o calor em minhas mãos.
Hey leitor, obrigado pela leitura!
segunda-feira, 5 de março de 2012
Voltei a fazer teatro. Um curso de desbloqueio criativo a partir de técnicas teatrais. Sabia decisão para quem se considera carregado de tanto trabalho. Desfocar para se manter focado. E ainda se surpreender consigo mesmo. É essa a ideia. E como eu já esperava, me diverti muito.
Durante o exercício, foi permitido que escrevêssemos. Talvez por conta disso que estou aqui. Houve um exercício me deixou bastante intrigado. Olhar para um colega desconhecido, o descrever e fazer suposições a respeito dele. Já havia feito isso antes, várias e várias vezes. Por um simples habito de gostar de observar as pessoas. As suposições que eu fazia/faço, não passa da minha imaginação querendo brincar de adivinhar as coisas. Então foi muito fácil falar o que achava. O difícil é ouvir o que acham de vc. Não que seja exatamente doloroso, mas vc fica com uma puta vontade de falar se aquele que te descreve acertou ou não. Interessante saber as primeiras impressões que alguém tem de vc. É diferente, por exemplo, de quando alguém te acusa de algo. A acusação dói. Tendemos a odiar acusadores e, ao mesmo tempo acusamos sem perceber. Ando tentando esquecer julgamentos e acusações. E tento julgar menos também, o que é fundamental. E assim segue a vida.
Obrigado pela leitura!
quinta-feira, 1 de março de 2012
Talvez, e só talvez
Talvez, se pudéssemos resumir as relações humanas em palavras, escreveríamos mais textos, crônicas e livros. Talvez, em nossos supostos livros, encontraríamos as ultimas paginas em branco. Assim poderíamos escrever e reescrever o que quisermos quando fosse conveniente.Talvez em nossas histórias não haveriam pontos finais.Talvez, e só talvez, não me questionaria a respeito do emprego do ponto final. É que gramática nunca foi o meu forte.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
O estagiário, o leitor e o cabelo.
Já havia se acostumado com tal titulo. Vestir jaleco em um hospital e apresentar uma boa capacidade de se comunicar valia o doutorado por osmose. Bendita(leia-se maldita, talvez) seja essa imagem passada para sociedade. O paciente que o chamava era bastante jovem, poderia ter a sua idade. Estava com a voz baixa, parecendo deprimido. Era como se chamar o “médico” fosse motivo de algum constrangimento...
O paciente se mostrava preocupado com sua aparência. Parecia estar bem triste de mostrar a cabeça, como se aquilo fosse um apelo. Repetira a mesma informação duas vezes em um curto espaço de tempo. Era um apelo. Eles continuaram a conversar, principalmente sobre o motivo da internação. O estagiário observou um livro em cima da cama do paciente. Já havia folheado aquele livro antes em uma livraria. Despertara sua curiosidade na época.
-E que livro vc tá lendo? Ele é bom? Eu quase o comprei uma vez!
-Não há problema nenhum em um paciente com câncer raspar a cabeça...
Para perguntas idiotas, não há tolerância. Optara por ser um idiota sensato a um arrogante inseguro. Sabia decisão.
-Me faz um favor? Me indica o lugar onde você for cortar o cabelo! É que eu preciso tirar minha barba.
A leitura aumenta nosso poder de interpretação. E para um bom entendedor, meia palavra basta. A felicidade de poder raspar o cabelo estava explicita nos olhos do paciente. E a forma como isso foi passado para ele, humildemente falando, deu um brilho especial a situação. Era um riso alegre. Meio engasgado, mas alegre. Como estivesse rindo após muito tempo. E para o estagiário, era um tipo de realização profissional. Vindo logo aquele estagiário que não queria estar naquele hospital. Vindo logo aquele estagiário que não queria estar naquele andar.
Obrigado pela leitura.