Acordou atrasado. Não era o fim do mundo. Aquelas aulas não eram tão importantes. Se arrumou rápido e rumou para as aulas. Pensamentos avulsos o pegavam desprevinido como quase todo dia em sua vida. Estava sorridente, se sentia bem e não sabia o porque.
Chegou em casa, comeu mais do que deveria. Voltou para faculdade com objetivo de estudar. Levou um bolo da amiga, o que não fazia tanta diferença. Foi estudar sozinho. Tentou, mas não conseguiu. Talvez porque As cronicas de Artur sejam mais interessantes ou simplesmente pela preguiça rotineira. No fim, o bolo da amiga fez diferença.
De repente chega a aula de teatro tão esperada. Sem perceber, acaba relembrando das suas metas para esse ano. Julgar menos, continuar a valorizando e criar mais. Termina a aula de teatro exausto. Encontra o pai no bar. É apresentado para os amigos de infância do pai pela milésima vez. Tem que aturar os comentários de que cresceu. Como premio de consolação, consegue uma Soda Limonada.
Volta até o carro. Se recorda de sua inabilidade de beber refrigerante de dirigir. Senta de baixo de um bloco da asa sul. Vai tomando o refrigerante e esperando uma ligação que ele sabia que não ia chegar. De repente pensa : vou escrever sobre meu dia. Concluído o pensamento, concluído o refrigerante, começa a andar sem rumo. Tenta deixar a cabeça seguir a mesma direção. Fracassa. Talvez pela compania do MP3 e/ou dos pensamentos incomodos. Sente saudades de quando conseguia andar e respirar a paz. Precisa tentar aquilo mais vezes e sem o MP3.
Dirige para casa. Encontra um amigo que não via a muito tempo na porta da octogonal. Tenta conversar, matar a saudade. Mas percebe que a saudade já foi morta a muito tempo. Nem deve ter chegado a nascer. Foi pra casa com a cabeça, aparentemente, vazia em pensamentos. Tomou banho e sentou para escrever.
Se preocupou com a ortografia. Se desculpou pelas continuas pausas e pelos possíveis erros. E encerrou seu dia.
obrigado pela leitura!
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