para começar

Dizem que para entender Clarisse Lispector, vc tem que andar muito de ônibus. Isso deve explicar o porque as pessoas que utilizam transporte publico em Brasília são tão ricas intelectualmente.

Ironias a parte, a pergunta que não quer calar é: porque eu to começando algo que provavelmente não dará certo?! (falo desse blog)

É que nem a maioria dos namoros pré-adolescentes que nós vemos por ai. Ninguém tem uma perspectiva a longo prazo disso, como casamento, filhos e tudo mais. As pessoas só fazem o que o coração (ou o libido sexual) manda. Não, eu não escrevo porque to excitado!

Sabe aquelas vontades que vem do nada?! Então, esses dias eu queria ser revolucionário, mudar o mundo, salvar a Africa (foi antes do terremoto que devastou o Haiti), fazer justiça. Foi ai que pensei nos ônus e nos bônus das coisas... Veja bem, dormir no sofá envolve menos gastos de energia. Posso dizer que é mais confortável e mais fácil. Em contra partida, a velha sabia arvore do Pocahontas (sim eu tenho cultura inútil!) dizia: “o caminho certo não é sempre o mais fácil”.

Diante desse confronto místico de idéias, o que fazer?! Como conduzir minha vida?!

Como diz o bom ditado: “a voz do povo é a voz de deus”. Como o povo brasileiro prefere dormir no sofá, posso concluir sabiamente que um sinal divino me orientou a deixar as criancinhas da áfrica (e agora do Haiti) a morrerem de fome. Por essas e outras que podemos concluir que a religião move nosso mundo capitalista e cruel. Mas eu nem sei porque to falando disso.
Se vc não me conhece, saiba que meu raciocínio é tão alienar ou mais do que Machado de Assis ou Clarisse Lispector. A diferença (obvia) é que nada que eu escrevo é muito inteligente. Odeio a gramática. Quero apenas me expressar. Ahhh sim! Caso vc não tenha percebido, caro leitor retardado (as pessoas se amaravam quando Machado de Assis xingava o leitor) essa é a resposta para a pergunta lá de cima.
Quero me expressar. E só.

Esse post não pode ser considerado um post sério. Será o primeiro nesse estilo, mas não o ultimo, espero eu.

Antes de mais nada amigo (a), devo te agradecer por ter persistido nessa leitura. Desculpa algum eventual erro de português! Não tava com paciência para esperar o meu corretor chegar.