Escrevo sem motivo, sem razão. Escrevo por estar deitado, cercado de pensamentos fúteis em minha cabeça oca.Escrevo sem pensar direito. Escrevo por querer dormir. Escrevo por querer sonhar. Sonhar e sonhar. Sonhar que um dia, estarei voando. Desafiando a gravidade. Sonhar em se lembrar dos meus sonhos. Sonhar em ter novos sonhos. Sonhar coisas boas. Eu quero sonhar. Eu quero viver.
Tá ai uma coisa que as pessoas mais velhas tinham que aprender com os mais novos. Construir sonhos. Porque quanto a gente envelhece, adquirimos maturidade. Percebemos que não é sempre que podemos sonhar. A gravidade é mais atuante sob os pés dos mais velhos. O peso da gravidade tira nosso sono, por conseqüência nossos sonhos. Confesso ter uma certa inveja dos meninos de 15 anos, assim como penso que caras de 30 tem uma certa inveja da minha pessoa. Bebendo com amigos, conheci um cara de 50 anos que tinha sido dispensado pela namorada. Ele se mostrava saudosista de sua juventude. Simpatizei pela figura!
Crescer dói. E essa dor é causada pela gravidade. A famosa gravidade, citada por intelectuais do mundo inteiro. Gravidade citada por esse blogueiro fracassado, cercado de pensamentos. Essa semana, cortei o cabelo. Raspei na maquina 4. Algumas pessoas até elogiaram, mas eu achei uma merda. Fui pra UNB esses dias. E como me perco na UNB e tendo a cabeça raspada, acabei automaticamente passando por um calouro qualquer. Calouro cheio de sonhos, como vários outros que encontramos por ai. Divertido me passar por alguém mais novo, cheio de sonhos. Poderia andar com um sorriso no rosto e cara de retardado para começar a atuar como um calouro sonhador. Sem querer, fiz do meu corte um significado.
Me diga caro leitor, sonhar é perda de tempo?! Não falo de sonhos palpáveis, falo de sonhar fazer o “impossível”, o inimaginável. Ontem deparei com um bêbado deitado no chão. Nem sabia o que ele tinha. Achei que não tivesse respirando. Achei que ele precisava de um socorrista. Por um breve segundo me peguei sonhando em aplicar meus (poucos) conhecimentos e pra tentar salva-lo. Sonhei em ser herói, em obter admiração das pessoas que tentavam, de forma leiga, ajudar o bêbado. Sonhei, acima de tudo, com meu próprio reconhecimento. Sim, porque sonho em voltar para “A semana de arte moderna do sigma” e assistir minha própria interpretação do Monteiro Lobato. Sonho com os aplausos e elogios. Sonho com a badalação dos ensaios. Sonho com a cena e com o sucesso. Sonho muitas coisas. E meus sonhos, por mais bonitos que sejam, tem uma mega porção de egoísmo.
Esses dias uma diferente me aconteceu. Por esses tempos tenho sonhado, desejado com todas minhas forças, como se fosse a prioridade da minha vida, amadurecer. Porque amadurecer é a prioridade. Me ajuda a crescer, lidar com a realidade. Me ajuda a parar de sonhar. Me ajuda a lidar com pensamentos avulsos como o do post passado.
Diante dessa contradição, o que posso fazer caro leitor? Bono Vox tenta responder. É uma das minhas frases preferidas:
Time, Won't leave me as I am
But time won't take the boy out of this man!
City of Blinding Lights, recomendo.
Não quero respostas prontas. A duvida tem se tornado prazerosamente agradável. Acabei de concluir: “Sonho em conciliar maturidade e sonhos.”
Obrigado pela leitura!
Tá ai uma coisa que as pessoas mais velhas tinham que aprender com os mais novos. Construir sonhos. Porque quanto a gente envelhece, adquirimos maturidade. Percebemos que não é sempre que podemos sonhar. A gravidade é mais atuante sob os pés dos mais velhos. O peso da gravidade tira nosso sono, por conseqüência nossos sonhos. Confesso ter uma certa inveja dos meninos de 15 anos, assim como penso que caras de 30 tem uma certa inveja da minha pessoa. Bebendo com amigos, conheci um cara de 50 anos que tinha sido dispensado pela namorada. Ele se mostrava saudosista de sua juventude. Simpatizei pela figura!
Crescer dói. E essa dor é causada pela gravidade. A famosa gravidade, citada por intelectuais do mundo inteiro. Gravidade citada por esse blogueiro fracassado, cercado de pensamentos. Essa semana, cortei o cabelo. Raspei na maquina 4. Algumas pessoas até elogiaram, mas eu achei uma merda. Fui pra UNB esses dias. E como me perco na UNB e tendo a cabeça raspada, acabei automaticamente passando por um calouro qualquer. Calouro cheio de sonhos, como vários outros que encontramos por ai. Divertido me passar por alguém mais novo, cheio de sonhos. Poderia andar com um sorriso no rosto e cara de retardado para começar a atuar como um calouro sonhador. Sem querer, fiz do meu corte um significado.
Me diga caro leitor, sonhar é perda de tempo?! Não falo de sonhos palpáveis, falo de sonhar fazer o “impossível”, o inimaginável. Ontem deparei com um bêbado deitado no chão. Nem sabia o que ele tinha. Achei que não tivesse respirando. Achei que ele precisava de um socorrista. Por um breve segundo me peguei sonhando em aplicar meus (poucos) conhecimentos e pra tentar salva-lo. Sonhei em ser herói, em obter admiração das pessoas que tentavam, de forma leiga, ajudar o bêbado. Sonhei, acima de tudo, com meu próprio reconhecimento. Sim, porque sonho em voltar para “A semana de arte moderna do sigma” e assistir minha própria interpretação do Monteiro Lobato. Sonho com os aplausos e elogios. Sonho com a badalação dos ensaios. Sonho com a cena e com o sucesso. Sonho muitas coisas. E meus sonhos, por mais bonitos que sejam, tem uma mega porção de egoísmo.
Esses dias uma diferente me aconteceu. Por esses tempos tenho sonhado, desejado com todas minhas forças, como se fosse a prioridade da minha vida, amadurecer. Porque amadurecer é a prioridade. Me ajuda a crescer, lidar com a realidade. Me ajuda a parar de sonhar. Me ajuda a lidar com pensamentos avulsos como o do post passado.
Diante dessa contradição, o que posso fazer caro leitor? Bono Vox tenta responder. É uma das minhas frases preferidas:
Time, Won't leave me as I am
But time won't take the boy out of this man!
City of Blinding Lights, recomendo.
Não quero respostas prontas. A duvida tem se tornado prazerosamente agradável. Acabei de concluir: “Sonho em conciliar maturidade e sonhos.”
Obrigado pela leitura!
A tal gravidade se torna mais forte quando você parece preso demais à realidade e não se permite sonhar. Seu texto me fez concluir isso, mas meu comportamento sempre me fez agir de modo contrário.
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