Em minha primeira viagem; não
aquela que pretendo fazer sozinho, pude refletir a respeito do termo “Cosmopolita”.
Fui conhecer parte do caribe, a partir da Republica Dominicana, as ilhas em sua
maioria de colônia francesa e a Venezuela. No papel de burguês branco e bonito,
tendo amigos falsos cosmopolitas, chego a duvidar que a maioria deles
apreciaria o começo da viagem. Simples entender o porque: Tendo um ciclo social
que se gaba muitas vezes da perfeição do inglês ou da cultura francesa, duvido
que um país como a Republica Dominicana, com toda sua rica história e cultura
seria um atrativo. Parece que os ricos só querem saber dos mais ricos, e de
manter sua pose.
Então ser um verdadeiro cidadão
global é entender que existe muita beleza, cultura e arte em lugares que não
são necessariamente centros do mundo. Ser cosmopolita é não ter vergonha de
abusar do portunhol, errar o tempo verbal no inglês, arriscar uma dança com latinos
que levitam na pista, acima de tudo, se comunicar e se fazer presente. E
pensando nisso, tracei um objetivo para minha viagem. Quero ser um verdadeiro
cosmopolita.
Começarei pela Bolívia e Peru.
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