quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A reza do pato

Já vou avisando. Esse post pode ser polemico. Entre na minha mente e veja as coisas do meu jeito. Caso não consiga, simplesmente pare de ler.

Não são poucas as vezes que me pego pensando no meu passado. Acho que todo mundo é assim. Somos apegamos ao passado para relembrar de algo bom, que nos faz sentir cheio de orgulho na maioria das vezes. Um processo de auto-afirmação muito bem mascarado. Hoje, em uma atitude corajosa, relembro de um tempo em a ingenuidade era extremamente grande e as mulheres eram seres de outro mundo: meus 13 anos.

Aos 13 anos comecei a integrar um desses grupos de jovens de igreja. Não vou expor nada sobre qual igreja e religião porque as próximas linhas por si só já conterão bastante polemica.

Eu lembro que as pessoas desse grupo falavam para a gente rezar. E quando a gente rezava, deveríamos falar com Deus (ok, religião cristã) como se fosse nosso amigo, no nosso linguajar.

Fico pensando como se aplicaria isso hoje em dia. Até porque eu sempre Xingo pesadamente meus amigos. Penso também no que eu poderia pedir hoje em dia. E comecei a brincar de imaginar essas coisas. Compartilho o resultado disso com vcs. Espero não ofender a religião de ninguém.

“Escuta aqui seu tremendo filho duma puta, eu to de saco cheio. Sério cara, seguinte: eu cansei de querer que as coisas que eu faço dêem certo. Cansei mesmo. Eu quero é ser feliz (inspirado em uma conversa que eu tive com Amanda Fontenelli).Eu quero aprender a ter paciência, regular a ansiedade. Quero manter a concentração nos meus objetivos e quero ser feliz. Abra meus olhos para que eu enxergue apenas a felicidade. Ou os feche para que assim eu continue andando as cegas, fazendo merda atrás de merda, e que ao menos eu consiga amadurecer, enxergando um propósito para isso. Eu preciso enxergar um propósito para meus erros recentes. Preciso me conformar com o erro (aceitar jamais), perder o rancor(ou não) e caminhar com a consciência tranqüila. Preciso procurar um novo rumo. Só não sei por onde começar.

Arruma ai a mulher perfeita, daquelas suas filhas que a gente quer casar de primeira. Ou me arruma todas as outras mulheres do mundo porque eu não estou treinado o suficiente para casar. Livra ai das DSTs ou de alguma eventual brochada aos 60 anos de idade. Preciso esquecer e ignorar eventuais pessoas que insistem em abaixar meu egozinho de ferro.
Preciso de disposição pra estudar, porque a faculdade fode com minha vida. Preciso aproveitar meus amigos e tudo de bom que eles têm a oferecer. Eles são ótimos e precisam de um pato gritando ‘ninguém é de ninguém!’ a cada 30 mim. Meus amigos precisam de risadas sinceras, assim como o mundo!

Preciso de só mais uma palavra: Amém!”

Ééé leitor. O pato reza sim! Meio bizarro, eu sei. Dá pra refletir a respeito.

Opiniões a favor/ contra esse post são devidamente aceitas.

Obrigado pela leitura!