segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O primeiro poema


Ele tinha 14 anos e estudada em uma escola católica. Dessas ai que dizia se preocupar coma formação do individuo e nos valores franciscanos. Nunca tinha acreditara nisso. Ou nunca havia pensado a respeito. Cursava a oitava série. E naquele dia foi a escola em turno contrario fazer uma prova de redação. Sabia que iria ter que escrever um soneto. “Mas o que a gente aprende escrevendo um soneto? O que posso tirar disso para minha vida?”. Lembro desses questionamentos imaturos. E lembro da sensação que eu sentia quando começara a escrever; A de que seria um bom poema. Achei esse soneto recentemente na minha gaveta de objetos perdidos. E precisava compartilhar.

Soneto da esperança

Algo que nos fascina e encanta
Sentimentos que iludem, mas que a gente ama
Amamos por iludir e nos iludimos
Simplesmente por amar

(cara, o que isso quer dizer?)

Amar é mesmo tudo?
Amor não correspondido
É como lágrimas que saem de um rosto perdido

Lágrimas de tristeza, ou de esperança
a gente aprende a ser feliz
como uma criança

Não devemos perder a confiança
Acreditar sempre na alegria
e ter sempre esperança.


Pobre adolescente rejeitado...Hoje em dia vejo e acho bem brega. No entanto leitor, confesso: gosto da ultima parte. E agora sei que foi através da escola que tive meu primeiro contato com a arte. E agora posso concordar em dizer que isso ajudou a me formar como indivíduo. Ainda que de forma sutil.
Obrigado pela leitura!