terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A motivação

Ando de branco pela rua. Ganho doutorado por osmose. O diploma dessa vez foi passado por um flanelinha dedicado em recolher trocados. Estava saindo do Hospital. Alertei ao nobre trabalhador sobre minha verdadeira condição financeira. Ele parecia não se importar. Demonstrava gratidão.
-O senhor trabalha lá no hospital, dá uma força pra nóis! Esquenta não o douto! Fica com Deus!

Ele poderia facilmente ter corrido para outro carro. Poderia ter conseguido alguns trocados de alguém mais rico e generoso. Mas ficou lá para me ajudar. Fui sincero. Disse que era só estudante, mas que tava estudando para em um futuro próximo estar lá ajudando ele. A sinceridade foi aprovada pelo flanelinha. Porque de alguma forma ele sentia que futuramente eu poderia ajuda-lo. Um investimento de longo prazo.

Hoje vi mais um daqueles vídeos motivacionais. Seu conteúdo já era conhecido, sua mensagem parecia algo clichê. Um vídeo que não me acrescentou em nada, embora admita as boas intenções daqueles que mostraram. Isso me faz pensar da onde encontro estimulo, motivação para continuar seguindo meu caminho.
O encontro com o flanelinha foi estimulante. Confirma algo que eu não sabia que sabia tão bem. Encontrar amigos é estimulante. Porque são pessoas que me fazem esquecer da rotina. Mas a motivação caro leitor, tem que estar antes de tudo aqui dentro.

Encontro motivação todos os dias. Encontro no rosto, nas atitudes das pessoas. Encontro em flanelinhas que me tratam como herói. Encontro em amigos, seguidores e leitores que sempre tem muito a oferecer. Encontro em quem me faz bem. E as vezes, encontro em mim mesmo. Preciso, cada vez mais, encontrar motivação aqui dentro. E esse ano preciso estar perto de quem me faz bem. E simplesmente eliminar da minha vida quem não acrescenta nada de bom. Preciso deixar de perder tempo com coisas simples.

Por isso leitor, com o perdão da pressa. E da qualidade do post. Esse pequeno gênio que se encontra do outro lado da tela precisa parar de escrever por agora. E voltar a estudar. Obrigado pela leitura!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Efemeridade

O amor é efêmero, assim como as marcas produzidas no ato de se amar. Acredito na efemeridade das coisas, na efemeridade da vida. Essa é uma das graças da vida. Ou uma das desgraças. Ainda não sei ao certo.

Efemeridade sugere que nossa vida pode mudar de forma repentina. E mudar não é necessariamente bom. É apenas uma certeza.

Então caros leitores, peço para que se protejam a cada instante. Se protejam no ato de amar. Porque, apesar da vida ser efêmera, uma das graças que encontramos aqui é alongar a efemeridade das coisas. Para que assim possamos conhecer novos amores e conviver com novas marcas.

Por isso, usem o juízo! Se não possuem um, comprem nas farmácias. Ou peguem em postos de saúde. Não queremos contribuir com a proliferação de DSTs.
Obrigado pela leitura!