sexta-feira, 30 de março de 2012

As 4 leis do espiritismo ensinada na Índia.


Talvez esse post seja uma resposta, provocativa, a algo que tenho passado ou alguém. Não importa no momento. As próximas linhas vão dizer o porque...

Ando convivendo com perdas e com a necessidade de fazer escolhas. Essa semana, talvez tenha me surgido uma oportunidade profissional interessantíssima, que requer a “perda” de mais um ano na faculdade.

Muita informação, duvida, perda para pouco Pato. Em outros momentos eu contaria com outros amigos. Mas as nossas escolhas as vezes nos pregam peças...
Até que, não por acaso, um outro amigo começou a falar a respeito da filosofia hinduista. Falou a respeito das 4 Leis da Espiritualidade ensinadas na Índia.

A primeira diz: “A pessoa que vem é a pessoa certa“.

Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.

A segunda lei diz: “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido“.

Nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa…” ou “aconteceu que um outro…”. Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.

A terceira diz: “Toda vez que você iniciar é o momento certo“.

Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.

E a quarta e última afirma: “Quando algo termina, ele termina“.
Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência. Não é por acaso que estamos lendo este texto agora. Se ele vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai no lugar errado.

Então leitor, não se questione tanto a respeito das suas escolhas nem lamente suas perdas. É como as coisas devem acontecer. Tente eliminar o “e se” do seu vocabulário. E se conseguir (claramente o autor do texto ainda não conseguiu), me diga como. Seguimos tentando.

Obrigado pela leitura.

terça-feira, 27 de março de 2012

E o tempo?


Escrever a mão exercita as ideias a fluírem e é bem mais agradável. Penso sobre o tempo. Desprendo do computador, aumento o volume do som. Concentro naquelas musicas que falam do tempo. Vivemos a falta do tempo. Tempo, meu grande desafeto atual. Risco frases, me disperso. Já não tenho esse mais esse tempo...

É mais um dia que se inicia. Corre! Você está atrasado! Dirige rápido! Você precisa chegar a tempo. Termine de fazer tudo rápido. Sua lerdeza prejudica os outros. Não faça tudo tão certo. Assim vc perde tempo. Pare de pensar tanto, já deveria ter respondido a muito tempo. Você vai ao banheiro? Acha que vai dar tempo? Descansa rapidinho, estamos com pouco tempo.

Hey, não escreve naquele seu blog idiota, perda de tempo!
-E se por um acaso eu pedir algo diferente para alguém? Algo para sair da rotina, tipo uma carta?
Não, não vou te escrever uma carta, não tenho tempo...

Talvez esse cinismo seja inimigo desse tempo.

Então leitor, feche essa janela, vá fazer coisas importante. Esse texto é uma grande perda de tempo. Assim como nossas vidas.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Mãos frias.

Caro leitor,

Em toda minha vida, sempre me considerei muito transparente. E assim como cada um de vcs, tenho comportamentos bem próprios meus. Um deles está ligado a temperatura das minhas mãos. Já ouvi falar em curso para energização das mãos. Pode até parecer ridículo a primeira vista. Mas há muitos ramos da saúde e muitas culturas que acreditam que mãos frias é um sinal de problema. Se não me engano o reiki acredita nisso. E talvez, eu acredite. Porque ao longo da minha vida, minhas mãos sempre estiveram constantemente frias enquanto eu vivenciava uma sensação semelhante a algum tipo de perda. Quando falo de perda, falo no sentido genérico. Perda da inocência, propriamente dita.

Acontece que esse ano, decidi crescer. Virar mais homem em 2012 e menos menino. Em determinados momentos, a vida ensina isso a gente. Outro dia li sábios dizeres sobre a vida. 'Aprendi a amar menos, o que foi uma pena, e aprendi a ser mais cínica com a vida, o que também foi uma pena, mas necessário. Viver pra sempre tão boba e perdida teria sido fatal. ' (facebook de Daniela Carauta, haha!).

Talvez seja essa a meta. Ser mais cínico com a vida. Então decidi tomar algumas decisões drásticas, para um bem maior. A primeira delas é tentar priorizar o meu (provável) ultimo ano de faculdade. Isso inclui abrir mão de atividades que possam me tirar do foco (como o futebol de madrugada que eu tanto gostava) e outras coisas que nem vale a pena citar. Deixo claro, isso não inclui deixar de me divertir ou de fazer atividades prazerosas. Voltei ao teatro por acreditar que é uma atividade que me faça manter o foco, além de moldar e consolidar muitos conceitos que tenho sobre a vida.

Nessa tentativa de mudar alguma coisa ganho muito. E perco muito. Toda perda reside de um luto. Atualmente me questiono se meu luto é real ou irreal. Essa semana, pela primeira vez em minha vida, uma paciente que eu cuidava veio a falecer. Hoje testemunhei uma tentativa mal sucedida de reanimação cardíaca. E nessas horas, confesso sentir uma saudade de voltar atrás e voltar a ser menino. Mas a vida não deixa. O mundo não deixa. Talvez nem as pessoas que me cercam deixem.

Crescer dói tanto porque perdemos muito ao longo do caminho. E surpreendentemente, no momento em que me vejo mais ‘enlutado’, vejo minhas mãos quentes. Para os religiosos, esse deve ser um sinal divino que me motiva a seguir em frente. Para os céticos, isso é só um sinal de que estou no caminho certo. Mas eu sinceramente prefiro acreditar que essa é uma tentativa muito bem executada do meu corpo de enganar minha mente a não se lamentar tanto e seguir em frente. Porque não estamos falando apenas de perdas. Estamos falando de crescimento.

E assim tento continuar seguindo. Crescendo. Mantendo o calor em minhas mãos.

Hey leitor, obrigado pela leitura!

segunda-feira, 5 de março de 2012

Voltei a fazer teatro. Um curso de desbloqueio criativo a partir de técnicas teatrais. Sabia decisão para quem se considera carregado de tanto trabalho. Desfocar para se manter focado. E ainda se surpreender consigo mesmo. É essa a ideia. E como eu já esperava, me diverti muito.

Durante o exercício, foi permitido que escrevêssemos. Talvez por conta disso que estou aqui. Houve um exercício me deixou bastante intrigado. Olhar para um colega desconhecido, o descrever e fazer suposições a respeito dele. Já havia feito isso antes, várias e várias vezes. Por um simples habito de gostar de observar as pessoas. As suposições que eu fazia/faço, não passa da minha imaginação querendo brincar de adivinhar as coisas. Então foi muito fácil falar o que achava. O difícil é ouvir o que acham de vc. Não que seja exatamente doloroso, mas vc fica com uma puta vontade de falar se aquele que te descreve acertou ou não. Interessante saber as primeiras impressões que alguém tem de vc. É diferente, por exemplo, de quando alguém te acusa de algo. A acusação dói. Tendemos a odiar acusadores e, ao mesmo tempo acusamos sem perceber. Ando tentando esquecer julgamentos e acusações. E tento julgar menos também, o que é fundamental. E assim segue a vida.


Obrigado pela leitura!

quinta-feira, 1 de março de 2012

Talvez, e só talvez

Talvez, se pudéssemos resumir as relações humanas em palavras, escreveríamos mais textos, crônicas e livros. Talvez, em nossos supostos livros, encontraríamos as ultimas paginas em branco. Assim poderíamos escrever e reescrever o que quisermos quando fosse conveniente.Talvez em nossas histórias não haveriam pontos finais.Talvez, e só talvez, não me questionaria a respeito do emprego do ponto final. É que gramática nunca foi o meu forte.