sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

uma noite em copacabana

Era a raiva que havia tomado conta no momento em que decidira sair do hotel. Fora andando a passos decididos a lugar algum. Uma hora da manha em outra cidade o faria sentir medo, mas ali não. Chegara a praia. Pensou em tirar seu all star, levantar as calças e pisar na areia. Mas aquela não era uma noite para seus pés ficarem descalços. Atravessou a ria. Foi para uma das poucas barracas ainda iluminadas. NO meio do caminho, uma oferta tentadora: conhecer uma boate sem pagar nada. Tal oferta tinha que ser uma cilada. Mas o rapaz era precavido. Entrou, observou, não encostou em nada. De volta as barracas, ficara encantado pela beleza da prostituta que ali passava. Copacabana, a terra das prostitutas. Um ambiente interessante, no mínimo. Diferente daquilo que estava acostumado.

Atravessou as barracas. Sabia que estava se expondo. O leitor que me desculpe, mas o medo as vezes é uma companhia agradável. Observava pessoas entretidas com o movimento. De repente se tocou que estava estático. A inocência de seu olhar o denunciara. Não era dali, estava perdido. Sua sensatez tomou conta e o chamou de volta para o hotel. No meio do caminho, uma mulher o chama. Era do tipo de mulher que media a beleza de um homem pelo tamanho de seu bolso. Após a recusa do convite, continuou andando. Havia a estranha sensação de que estava sendo seguido. Um tipo qualquer de paranóia, talvez. Em sua cabeça, vinha a musica do Green Day “walk alone”. E quando se sentiu seguro, sentiu uma imensa vontade de compartilhar tudo isso com vc, amigo leitor. Obrigado pela leitura!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Espirito natalino

É o natal que tá chegando. As pessoas ficam mais boazinhas, as crianças animadas e a cidade fica mais bonita. Mas há quem associe o natal a tristeza e o ano novo a alegria. Confesso que se não fosse as luzes de natal, que esse ano estão dando um brilho especial a essa cidade morta, meu sentimento seria o pior de todos: indiferença. Mas é ai que entra a maravilhosa mágica de Brasília. Ontem me deparei com as seguintes mensagens natalinas:

Que você creia estar exatamente onde você deve estar.
Que você acredite nas infinitas possibilidades que nascem do destino.
Que você permita á sua alma a liberdade de cantar, dançar, orgulhar-se e amar.

Então vamos crer, acreditar e permitir. E quem sabe não achamos o verdadeiro significado do espírito natalino.

Hey, obrigado pela leitura!

sábado, 10 de dezembro de 2011

Conversas minhas comigo mesmo. e talvez com a moça bonita.

É inegável dizer que as coisas mudaram. Te reencontrar depois de “um tempo” me deixa otimista em relação á mudança das pessoas. Me deixa encantado em relação as minhas próprias mudanças. E como sempre, você vai me ensinando essas coisas da vida, quase que sem querer...

Talvez eu não odeie o tempo. E sim os nossos tempos. Talvez eu não odeie a maturidade. E sim a falta da minha maturidade. Talvez eu não odeie sua falta de expectativa. E sim o excesso dela vindo de mim. Porque esse ano foi o das expectativas. Da quebra delas.

Esse foi um ano para odiar cristãos e pagãos. Odiar sobretudo aquilo que venho construindo para mim mesmo. Tudo por conta da expectativa.

Antes de ontem,eu queria te escrever. Te falaria sobre minhas mãos. Te falaria que enquanto minhas mãos estiverem quentes, teria um pouco de você comigo. Quando minhas mãos estiverem frias, sentiria saudades. Sinceras saudades.

Mas as coisas não são assim, “meu bem”. Hoje eu sei que preciso passar frio. Esfriar minhas mãos, minha mente e meu coração. Assim, talvez você não terá mais que pisar em ovos novamente. Assim um dia eu viro gente grande e não sofra por coisas tolas.

Eu não vou te avisar da existência desse post. Talvez você descubra, cedo ou tarde. Eu não vou te avisar que eu sou um dos únicos caras da sua vida que vai te aceitar do jeito que você é. Talvez você descubra, cedo ou tarde.