domingo, 7 de março de 2010

Reflexões de um sabado a noite

As vezes eu penso que conseguirei seguir um caminho só. Um bom caminho apenas. Mas ai vem um lado meu que não consegue manter minhas próprias decisões. Acho que isso é imaturidade. Penso que uma pessoa madura consegue manter suas próprias decisões. Penso que as vezes devo desligar meu celular, o computador e a TV e me perder do mundo. Não, eu não faria tanta falta assim para o mundo. E essa afirmação não é de um garoto doceiro que quer atenção. Veja bem caro leitor....

Eu ainda não passo de um reles estudante de enfermagem que se acha artista. Ainda não consegui mudar o mundo, muito menos me tornar herói. Ser jogador de futebol ou ator de Hollywood requer muito treino, e todo treinamento excessivo chateia as coisas. Logo ser famoso está fora de cogitação. Ser famoso deve ser chato. As vezes acho que o mundo todo é chato. E que eu sou chato também. Mas isso ai são momentos e momentos...

É por isso que eu gosto sempre de lembrar do meu amigo Romeu, criado por Shakespeare. Naquele filme “Romeu e Julieta” com o Leonardo DiCaprio, tem uma cena muito interessante logo no inicio. Romeu está sentado na praia, olhando para o mar e escrevendo. Se eu não estou enganado, em suas reflexões, Romeu fala sobre o amor. A falta do amor. A falta do amor tira a cor do mundo das rosas e a alegria do mundo, fazendo desse um lugar chato. A falta de amor enlouqueceu muitos filósofos e seres racionais.

Vejo que a racionalidade tem inveja do amor, pela sua capacidade de transformar o mundo. Penso muitas vezes em como o amor estava presente nos discursos ufanistas de Hittler que conseguia fazer qualquer alemão realmente acreditar que os judeus eram uma ameaça a nação ariana. Dizem que evoluímos muito daqueles tempos para cá. DUVIDO! Penso que um dia o mundo conhecerá uma irracionalidade pior do que essa. Sou um cara essencialmente humanista, mas bem pessimista em relação a esse aspecto. O ser humano é capaz de realizar gestos humanitários e nobres. O mesmo ser humano é capaz de fazer coisas horríveis ao mundo como caçar e matar judeus, negros e índios. Todos nós fazemos coisas ruins devido á imaturidade e ao egoísmo. Fico pensando se que o fato de Hittler querer a morte de judeus era apenas conseqüência dele não conseguir se manter firme em apenas um caminho. E assim voltamos ao inicio do texto e concluímos que sabiamente que tenho um grande potencial para fazer coisas tão ruins quanto Hittler. Não acho que sou especial por isso. O ser humano tem um grande potencial para ser bom e mau como foi citado lá em cima. Resta saber qual desses potenciais cada ser humano vai desenvolver.

Espero amadurecer esse ano e me tornar uma pessoa melhor do que sou hoje.

Obrigado pela leitura!

2 comentários:

  1. Seus textos me fazem pensar, Pato. ;) Também alimento a pretensão de mudar o mundo, quem sabe por meio das palavras, que são as únicas armas que consigo carregar comigo... mas o mundo é tão complexo, né? E nós, apesar da enorme vontade, somos pequenos, mas o que me estimula a viver é essa vontade de transformar o que parece sólido e digno de mudança.

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  2. agora que reparei, esqueci umas virgulas e acentos lá em cima. para bom entendedor, não fará diferença. ^^
    sobre o que a Vivian disse...acredito que de pouco em pouco vamos mudar o mundo! o problema é que essa mudança não será visivel.

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