domingo, 25 de julho de 2010

Ermida Dom Bosco

De forma espontânea, me distancio dos meus amigos. Vago só buscando estabilidade. A noite é fria e calma. O vento gelado e as luzes distantes me dão uma falsa sensação de paz. Ando acompanhado de vozes queridas. Eles cantam belas canções. Ando acompanhado desse sentimento de incerteza e tormento. Levo junto comigo o ar dentro dos meus pulmões, o sangue das minhas pernas. Levo o sorriso infantil e o amor do mundo.

Fico chocado pela quantidade de lixo naquele local. A poluição faz com que a noite perca seu brilho. O ar não é tão puro. A grama não é tão cheirosa e o lago não é tão bonito. De repente as coisas perdem o sentido.

As vezes não suporto esse excesso de sentimentalismo barato. Mas eu sou assim. Meio contraditório, meio vazio. Como esse post.

Obrigado pela leitura!

2 comentários:

  1. meio contraditório, meio vazio? não... não tão vazio assim! pode ser que os paradoxos se anulem, como cargas positivas e negativas.. mas eles ainda tão ali. meio bastante poético também, =) bons ventos pra ti, vitor! e mesmo que não integralmente puros, que sejam bons e te deem paz sim, e que não seja falsa.

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  2. eh sentimentalismo msm hein. mas somos assim, mtu contraditorios..

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