sábado, 10 de dezembro de 2011

Conversas minhas comigo mesmo. e talvez com a moça bonita.

É inegável dizer que as coisas mudaram. Te reencontrar depois de “um tempo” me deixa otimista em relação á mudança das pessoas. Me deixa encantado em relação as minhas próprias mudanças. E como sempre, você vai me ensinando essas coisas da vida, quase que sem querer...

Talvez eu não odeie o tempo. E sim os nossos tempos. Talvez eu não odeie a maturidade. E sim a falta da minha maturidade. Talvez eu não odeie sua falta de expectativa. E sim o excesso dela vindo de mim. Porque esse ano foi o das expectativas. Da quebra delas.

Esse foi um ano para odiar cristãos e pagãos. Odiar sobretudo aquilo que venho construindo para mim mesmo. Tudo por conta da expectativa.

Antes de ontem,eu queria te escrever. Te falaria sobre minhas mãos. Te falaria que enquanto minhas mãos estiverem quentes, teria um pouco de você comigo. Quando minhas mãos estiverem frias, sentiria saudades. Sinceras saudades.

Mas as coisas não são assim, “meu bem”. Hoje eu sei que preciso passar frio. Esfriar minhas mãos, minha mente e meu coração. Assim, talvez você não terá mais que pisar em ovos novamente. Assim um dia eu viro gente grande e não sofra por coisas tolas.

Eu não vou te avisar da existência desse post. Talvez você descubra, cedo ou tarde. Eu não vou te avisar que eu sou um dos únicos caras da sua vida que vai te aceitar do jeito que você é. Talvez você descubra, cedo ou tarde.

2 comentários:

  1. Eu descobri. Cedo, talvez.
    E honestamente não acho que possa dizer nada. É isso que tá aí!
    Quanto ao último parágrafo, eu não sei. Na verdade, nem vc sabe. Só o tempo vai saber...
    A verdade é que as coisas acabam sempre acontecendo da maneira que devem. E a gente tenta acompanhar e seguir em frente.

    Vc sabe que tenho um carinho que é só seu!

    kisses,

    A.

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  2. Que lindo, Pato. Você escreve muito bem (:

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